far away across the field

tava aqui pensando no tempo. na falta dele. no excesso. tempo para nada. tempo pra tudo. tempo até pra não fazer nada. tempo para construir, criar, viver. tempo para destruir, recriar, renascer.  pra mim, o tempo é uma unidade interna, então o meu tempo sempre vai ser diferente dos outros. o meu tempo vem do meu olhar sobre a vida.  é o compositor do meu destino. e cada dia dessa vida, cada passo desse meu destino,  é uma viagem única onde escrevo minha história. e percorrendo esse caminho, quantas vezes já não morri em minha própria história?  morri quando perdi algo importante, quando me surpreendi com os meus atos, quando  me surpreendi com os atos dos outros. morri para poder renascer. para me transformar. cada fato que nos transforma nos recria. pois é isso que é a vida. um ciclo de mortes e renascimentos. que precisam de tempo para acontecer. e que devem ser sempre bem vindos, pois dá respiro e areja as coisas.

a vida é tão grande quanto nossos sonhos, e é preciso ter tempo para aproveitá-los.  como dizem meus irmãos: “nossos sonhos dizem quem somos. viva cada dia como se fosse o último. cada dia é o último.”

and again

addicted to all kinds. already have my favorite. txs.

feel me flow

round

– acabou.

– o que?

– o meu ciclo aqui.

– desistiu? cansou?

– não. simplesmente não se encaixa mais na minha vida.

– e agora?

–  fecho a porta, mudo o disco, limpo a alma, deixo de ser quem era, e me transformo em quem sou agora.  um retorno para a essência da qual eu sempre me orgulhei. e aí tudo começa outra vez. se o amanhã será melhor ou pior, não quero saber. Eu quero mais é me jogar no hoje, no agora. ele é tudo o que eu preciso.

se for triste, vai passar. e se for feliz, também.

move on now

eu e minha falta de palavras. falta de frases, de espaço, de ar. estas palavrinhas tão independentes, que só se apresentam quando bem entendem, em combinações inexatas entre o que eu queria dizer e o que de fato digo.

essa foi uma das razões do nascimento deste blog. decidi que iria fazer as pazes com elas.  para fotografar  meus pensamentos e para domá-las.

e foi então que eu entendi: minhas palavras são do tamanho do meu coração. descobri que ao invés de prendê-las, acabei me libertando.