quem sonha de dia tem consciência de muitas coisas que escapam a quem sonha só de noite.
– Edgar Allan Poe
Archive for June, 2010
day dreaming
30/06/2010diamonds on the inside
28/06/2010eu acredito que em determinados períodos em nossas vidas somos atraídos para alguns livros em particular.
seja passeando sem destino pelos corredores de uma livraria, sem nenhuma idéia do que queremos ler, para de repente encontrar o mais perfeito, mais maravilhosamente apropriado livro olhando-nos na cara.
sem piscar.
ou um encontro casual com um estranho ou um amigo que recomenda um livro que nunca nos alcançaria naturalmente.
os livros têm a capacidade de encontrar seu próprio caminho dentro das nossas vidas.
para nos ajudar a encontrar o nosso fora das suas páginas.
week(end)
25/06/2010all day long
25/06/2010eu quero beijo na boca. eu quero todas as coisas. eu quero o olhar de amor. o olhar de apego.
eu quero rir de coisas cretinas. de inventar apelidos idiotas…
eu quero te ligar da locadora e ficar numa discussão besta
sobre que filme vamos ver, eu na prateleira do romance água com açúcar, você nos iranianos começados em artigo.
e eu vou querer chocolate. você vai querer queijo. eu vou querer um vinho. você, pedir uma coca.
eu vou ter insônia. você vai dormir no meu ombro.
e assim se faz o amor.
trying to be the sun
23/06/2010– Charles Bukowski,
ticket to ride
23/06/2010i dream of places far beyond
21/06/2010she’s like the wind
21/06/2010“a palavra é o meu domínio sobre o mundo.” assim diria Clarice.
no meu caso, não é bem assim. sim, a palavra ajuda a explicar os pensamentos. mas às vezes, o silência fala mais alto. grita. reverbera. pulsa. nele, é possível tocar o infinito. se libertar. liberdade para olhar o outro e entender o seu tempo, seu jeito, sem definir o que é certo ou errado. liberdade para entender o mundo. sem a necessidade de dominar nada.
então Clarice, eu diria o seguinte: o silêncio carrega com orgulho aquilo que não é para ser compreendido, apenas sentido.