RT @fabiomoon A vida é um poema. Se você compartilha essa vida com alguém, seu poema rima. Difícil viver em sintonia. Difícil fazer poesia. Daí, a beleza.
Archive for December, 2010
draw it out
23/12/2010week(end) ♫
17/12/2010descobri esse som faz pouquinho tempo. e eu gosto. é um folk meio psicodélico, delicioso. são DEZ, isso aí, DEZ integrantes que variam entre diveeersos instrumentos, todos que você possa imaginar, com músicas viciantes e muito bem trabalhadas. é sempre uma satisfação danada ouvir uma banda que inclui tanta coisa assim e consegue fazer algo muito bom pra ouvir.
eu não sou nem de longe uma crítica de musica, mas gosto de pensar que a musica, como qualquer arte, é algo que está além de inteligência, é maior do que o conhecimento. é muito mais intuição e emoção. se você vai analisar a musica intelectualmente, você já reduziu, porque ela é maior do que isso. musica é um contato direto. é um contato de sensibilidade.
eu já li muita teoria, muita crítica sobre música, mas o contato com ela não exige isso. a gente não precisa conhecer música para ouvir música, para ouvir um Beethoven ou quem quer que seja. não precisa ser um erudito musical. nem precisa conhecer teoria da poesia para ler poesia coisa nenhuma.
então, a teoria existe, mas ela não é essencial para que a gente chegue à arte. a melhor parte é quando a gente chega à arte antes de chegar à teoria.
you heart beats in double time
14/12/2010you are
14/12/2010write your future
13/12/2010goodbye for now
10/12/2010era do tipo que se não tivesse alguém por perto pra compartilhar da sua pequena vida, inventava pra si um mundo mágico, impenetrável. e vivia achando que não era entendido. e também era do tipo que se escondia. que se irritava quando recebia críticas. muitas questões o deixavam louco. mas tudo isso durava muito pouco, porque era do tipo que se distraia facilmente. voltava a fazer o que havia começado porque se arrependia e começava tudo outra vez. era do tipo que ouvia a mesma música triste um milhão de vezes e chorava bem baixinho lembrando dos tempos em que viver era muito menos complicado. era do tipo que chorava. e do tipo que gargalhava. era do tipo que jurava pra sempre que iria mudar e melhorar, mas que depois de cinco minutos esquecia todas suas promessas infantis. era do tipo que vivia de passado e que às vezes esquecia do presente e que já não conseguia pensar no futuro. achava que era a criatura mais infeliz do mundo, porque o mundo já não era mais mundo.
mas também era do tipo que quando nos encontrava, nos relembrava o que era a intensidade dos sentimentos. os altos e baixos. que achava mesmo que ninguém sabia viver e que as pessoas haviam esquecido o que era amor. nos mostrava o quanto sentia falta de pertencer e quanto isso o machucava.
era do tipo que não era fácil…
mas, principalmente, era do tipo que não sabia o quanto era amado.
é difícil essa tal dor de despedida, principalmente quando a partida é para nunca mais voltar.
e eu nem consegui me despedir…
all that we see
10/12/2010o gato latia para o cão, que não parava de miar. o pássaro no aquário batia sem parar no vidro, pois não entendia que não havia horizonte para voar. o filho de peixe, que não sabia nadar, para não se afogar, aprendeu a voar. e voou para lá de lá.
escondendo o reverso…com um pé num mundo e outro, noutro, estava eu. dedilhando um sustenido ou inventando uma nota. aprendendo a viver e a amar.